sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Bariloche

      Entre 1983 e 1989 empreendemos 4 viagens a Bariloche, aproveitando a taxa de câmbio que nos favorecia. Duas dessas foram de automóvel. Sempre acompanhados dos filhos, tivemos a oportunidade de conhecer o Paraíso na Terra. Lugar formosíssimo, gente hospitaleira, ainda guardando os restos das culturas Mapuche, Araucana, Tehuelche, Puelche, Pehuenche. Cidade de intensa miscigenação aborígene e europeia de variadas procedências. Tudo muito bem cuidado, no verão muito florido, com uma variada flora autóctone, incluindo flores e frutos de muitas espécies, que crescem nativamente. Árvores para nós estranhas como os Coihues, Lengas, Alerces e Ciprestes nativos. Nessas viagens tivemos a oportunidade e felicidade de conhecer gente fantástica, como Eva e Jorge Fusswinkel, donos da 1ª hosteria onde nos hospedamos (El Manantial), e que permaneceram nossos amigos até sua morte, Magda de David Homrich e seu esposo Marcelo David, cuja amizade persiste até hoje. Magda é brasileira, médica, natural de Pelotas. Tinha interrompido seu curso de Medicina para se casar com um bem sucedido dono de Restaurante em Bariloche (Quintral). Por insistência nossa resolveu voltar e terminar a formação (faltavam 3 anos). Junto veio seu filhinho Cristian, na época com cerca de 2 anos. A convivência com eles era intensa, frequente e gostosa. Magda vinha semanalmente a nossa casa para falar com o marido pelo rádio amador (o telefone era muito dispendioso!). Dá para imaginar a intensidade do laço afetivo que se estabeleceu (e permanece). Tempos depois, já de volta a Bariloche, Magda engravidou de novo e ganhou sua filha Luciana, uma linda moça. Assim que hoje temos nossa casa em Bariloche a la Calle Lonquimay. La anterior ficava na Calle Rolando, no centro.



Família de Magda e Marcelo e nós entre amancays.

Eva e Jorge Fusswinkel

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