sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Camping


        Desde a época da década de 70, seguindo o que ditava a moda, comecei a atividade de camping, coisa rara na época. Surgiram as primeiras barracas industrializadas, tipo canadense, e pouco a pouco um montão de acessórios para complementar a atividade. Nossos companheiros habituais da acampar, naquele tempo eram Tereza, Nilo Galvão e filhos. Era uma atividade muito atraente, pois o contato com a Natureza, o trabalho intenso exigido, traziam uma satisfação indescritível para nós moradores urbanos. Morro dos Conventos, Porto Belo, Bombas, Bombinhas, Florianópolis, Viamão, praias do nosso litoral, eram destinos frequentes e apreciados. Um pouco mais tarde incorporaram-se a essas aventuras a Cilulinha e Zé Machado, que enriqueceram mais ainda a nossa estrutura. Seguimos acampando por muito tempo, até que as exigências da vida foram nos empurrando para outros interesses e necessidades. Sentimos muitas saudades daqueles tempos de intensa convivência afetiva. E quando não eram os camping, eram as tertúlias semanais, ou na casa dos Galvão ou na dos Rodrigues de Freitas. Época de ouro da nossa vida, que além de ter-nos enriquecido como casais e como amigos, certamente contribuiu decisivamente na formação moral e humanística dos filhos.
       Já em 1981, ainda acampando, tivemos a oportunidade e a ventura de conhecer um casal argentino: Mirta e Carlos Tenenbaum e suas filhas Karen e Erica, no camping do Lago Dourado, em Morro dos Conventos. Na ocasião também participaram meu cunhado João Augusto Becker com sua esposa Heloísa Floriani Becker, e seu filhinho Felipe. Também estavam lá Nilza e Walter Feix. A partir de então, a amizade com os Tenenbaum se estreitou de tal maneira que empreendemos várias viagens a Buenos Aires para visitá-los. E a recíproca também ocorreu, tendo eles vindo nos visitar em Porto Alegre. Nós os consideramos nossos irmãos e sobrinhas portenhos, tal é a intensidade do laço que nos une. Mantivemos contato semanal por vários anos via rádio amador, e posteriormente via email e Facebook.
Mais tarde, já na década de 90, tivemos o privilégio de conhecer o Camping da Itapeva da CRTUR, talvez o camping mais bem organizado, com mais contato humano que conhecemos. Todo gramado, arborizado, sobre uma colina de uns 50 m. de altura, vista privilegiada para o mar. Lá passamos vários verões desfrutando de toda essa maravilha. Pena que fechou por questões judiciais. Lamentamos profundamente até hoje!!!
Reunião de famílias no Lago Dourado (1981)
Mirta, Carlos, Karen e Guilherme




                                                  Lago Dourado 1981






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